CRAS PROMOVE EVENTO PARA FALAR SOBRE O COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
O tema “Campanha Por Elas: Lutar Contra a Violência é Um Dever de Todos”, em referência à campanha nacional Agosto Lilás, foi amplamente debatido pela equipe do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e convidadas, durante evento realizado no último dia 25, na Igreja Batista Água Viva, da Barreira. Na ocasião, a Assistente Social, Adryelly Alacrino, a Psicóloga do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), Aline Fulgêncio e a Pastora, Renata Oliveira, ministraram palestras acerca da necessidade de combater a violência contra a mulher.
Ainda na programação do evento, houve a entrega de brindes para mulheres presentes e, também, uma apresentação de dança, feita pelas crianças matriculadas no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O Coordenador do CRAS, Emerson Cassio, lembrou a origem da campanha, citando a Lei Maria da Penha (Lei nº11.340/2006), principal legislação brasileira para o enfrentamento da violência contra a mulher. “O oitavo mês do ano é dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher, através da campanha Agosto Lilás, que busca chamar a atenção da sociedade; foi um grande aprendizado tudo que foi compartilhado conosco”, comenta, explicando o cuidado da equipe na organização do evento. “Nós, da Assistência Social nos mobilizamos para que este evento fosse um sucesso, e realmente atingimos o alvo para o qual foi proposto; espero que possamos colher frutos deste trabalho que é feito com muito zelo e dedicação”, completa.
A Lei Maria da Penha (11.340/2006) estabelece cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher. São elas: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Essas formas de agressão não acontecem isoladas uma da outra e têm graves consequências para a mulher. Qualquer uma delas constitui ato de violação dos direitos humanos e deve ser denunciada. Para a Psicóloga do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), Aline Fulgêncio, é importante falar e se posicionar contra a violência em todos os espaços, público e privado, até porque a violência está em todas as classes sociais. “É importante combater todos os tipos de violência contra a mulher, agora e sempre, mas o meu foco principal foi o aspecto psicológico, porque esse tipo de violência mina a confiança da mulher, e é precisa uma rede de apoio para restaurar a autoconfiança da vítima”, explica.
LEI MARIA DA PENHA
A Lei Maria da Penha (11.340/2006) classifica a violência contra a mulher em cinco tipos de abuso, nas seguintes categorias:
Física: bater, empurrar, chutar, amarrar.
Psicológica: Perseguir, ameaçar, insultar e humilhar.
Moral: caluniar, difamar e injuriar.
Sexual: forçar ato sexual ou negar o direito ao uso de contraceptivo.
Patrimonial: ocultação de bens e objetivos, proibir de trabalhar ou reter seu dinheiro.
Se você é vítima ou conhece alguém que está nessa condição, peça ajuda. Denuncie!
Lembramos que para denunciar crimes de violência contra a mulher, basta fazer uma ligação para a central de Atendimento à Mulher, pelo número 180. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. A denúncia também pode ser feita por telefone ou pessoalmente, na Delegacia de Polícia Militar; ou ainda, pode ser feita no CRAS, que orienta a vítima a procurar ajuda.
A vida recomeça quando a violência termina. Quebre o ciclo! Denuncie!